quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Parabéns, tiDéa...

Hoje é aniversário da minha irmã, Andréa. A tiDéa de Luísa. A minha irmã, minha mãe, minha filha, minha amiga. Uma menina que me ensinou tanto. Uma menina-fortaleza, que chora como eu, mas que não cai, é segurança, força, apoio, amparo, terra firme.

Hoje é aniversário de uma das pessoas mais importantes da minha vida. E eu estou aqui, sem saber o que escrever. Talvez sejam tantos sentimentos. Talvez tanto já tenha sido dito. Talvez seja a certeza de sua certeza sobre o meu amor.

Andréa é a mão dada, mesmo a milhares de km de distância. É com quem divido o amor de mãe pelos meus filhos, porque o amor que ela demonstra é de tia-mãe. É quem se antecipa, quem se faz presente, quem compartilha dores e alegrias. Andréa é quem está aqui, após o primeiro telefonema, quando algo grave acontece.

Andréa é o lindo sorriso, em qualquer alegria com as crianças.

Andréa é a fé, quando a minha está minguada.

Andréa é a esperança, quando a minha se faz ausente.

Meu amor, você sabe o quanto é essencial na minha vida, na vida dos meus filhos. Você sabe que confio na sua presença, em qualquer falta. Você sabe o quanto é importante e em como faz meus dias mais belos. Você é cor e luz, minha linda. E Deus me presenteou com uma filha tão parecida com a tia. É tão fácil amar as duas.

Que Deus cubra sua vida de alegrias. Eu desejo amor, por acreditar que o amor torna tudo diferente. Eu desejo sucesso, porque você merece. Eu desejo sonhos realizados, pois eu te daria cada um deles, caso fosse possível. Então, meu amor, eu desejo que tudo aconteça pela sua felicidade. 

Amo você.


sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Voltei...

Como é bom voltar para o que faz bem.
São tantos motivos...
Em agosto meu filho Eduardo teve episódios de convulsão. Foi um dos momentos mais difíceis da minha vida. Apreensão, insegurança. Sentia-me perdida, sem saber o que fazer, vendo meu filho ser medicado no hospital e, ainda assim, sem controlar as convulsões. Ficamos 4 dias ali, em observação.
Graças a Deus ele não teve mais nada.
Depois, irritação, choro sentido, isolamento, inquietude.

Passei por momentos muito tristes. Precisei de um tempo, no casulo, para tentar me recompor. Precisei conviver intensamente com minhas dores, meus medos, minha culpa. Precisei me esconder para voltar a acreditar. Precisei alimentar a esperança, que estava definhando. Precisei trazer cor aos meus pensamentos cinzas. Precisei iluminar o meu caminho. Precisei varrer toda a sujeira escondida sob o tapete, já estava visível. Não quis trazer nada disso para o blog.

Novamente, luto para aceitar... aceitar ... aceitar. Processo que não é isento de dor.

Aceitar que tudo pode acontecer. Nada pode acontecer. E não adianta chorar, sofrer, rastejar, implorar para que tudo mude. Vai ser. O que será da caminhada depende de mim, depende do que eu proporcionar ao meu filho, depende do meu estado de espírito. Aceitar que posso sim viver sem esperar uma notícia ruim a qualquer momento. As notícias também podem ser boas. Aceitar que o sonho da fala pode não se concretizar, mas sempre vou lutar, acreditar, estimular meu filho, segurar sua mão para que ele saiba que o amor é incondicional. Afinal, cada passo já é uma vitória a ser comemorada. O que importa mesmo é que ele está aqui, pertinho de mim, com seu olhar conquistador, com seu sorriso sapeca, com seu abraço inesperado.

Novamente, eu escolho aceitar meu presente, meu filho lindo. Novamente eu saio da névoa, consigo ver que o amor faz tudo ser diferente. Novamente eu acredito.

E, assim, mais forte de novo, eu sigo contando nossa jornada. Uma mãe, levando seus presentes mais preciosos. Uma mãe, que muitos consideram firme, mas que apenas se segura com todas as forças em tantas pessoas maravilhosas que caminham aqui, pertinho. É um grande conforto saber que posso cair, terei ajuda para levantar.

Outro amor maior, minha irmã, falou que agora sabe, pode acontecer qualquer coisa, pois já sofremos, já choramos. agora é viver nosso lindo hoje, convivendo com duas crianças lindas, perfeitas, amadas. Minha irmã acredita que o futuro vem com boas notícias. Que venham. Acrescentarão minha felicidade, real, que é agora. Venham, sim, estamos esperando de coração aberto.
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