quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Vida nova... velhos medos, novas esperanças

Sabe aquela sensação que está tudo fora do lugar? Sabe quando não nos encontramos e nosso coração não repousa, quase nunca? Tenho vivido isso.
A frase "ano novo, vida nova" marca a virada de 2013 da nossa família.
Mudamos de cidade. Assim, é tudo novo: casa nova, escola nova, trabalho novo, novos terapeutas, novo estilo de vida, novos medos, novas esperanças. Então, o frio na barriga está aqui, o tempo todo.
Sorte que em alguns momentos, meu coração permanece aquecido, feliz. Sinto tudo em seu devido lugar perto dos que amo.
Mas, se a mudança foi difícil pra mim, procuro imaginar como foi pra minha filha, que saiu do lugar que sempre conheceu. E mais, nem consigo imaginar como está sendo a mudança para meu filho, Dudu, que sente tanto cada pequena alteração na sua rotina.
Ele passou um período complicado, que chorava, chorava, chorava. Eu chorava, chorava, chorava.
Até que as coisas foram se acalmando e estamos vendo tudo entrar nos eixos, da melhor forma que pode ser.
Ele já reconhece sua nova casa, está tranquilo, sorridente e carinhoso.
Enquanto eu luto para dar ordem a tudo, Dudu vai me ensinando que a gente pode sim, chorar, sofrer, mas por um tempo, até que o corpo se adapte a nova situação, até que o coração se sinta confortável para descansar um pouco, até que a mente possa sonhar com novas esperanças.
Esperança é oque sinto. Talvez de uma forma nunca sentida antes. Hoje eu sei que, amanhã, poderei escolher qualquer lugar para buscar/encontrar minha felicidade. Meu filho estará sorrindo, mesmo que precise de algum tempo. Dessa vez, ele precisou de menos tempo do que eu.
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