segunda-feira, 9 de julho de 2012

Em busca de soluções.

Estou em um momento muito difícil em relação ao meu filho, Eduardo. Uma agressividade, que começou em março ou abril, invadiu nossas vidas de maneira muito intensa, e eu não sei o que fazer. Parece que cada mudança de comportamento vira nossas vidas de pernas para o ar.

Eduardo chora, chora muito. E qualquer frustração é motivo para auto-agressão, ao bater em seu próprio rosto ou com a cabeça na parede. Eu já tentei acalentar, ignorar o choro, fingir que não estava vendo, conter suas mãos.. nada resolveu. Agora, falo sério com ele e seguro suas mãos. Ele chora, chora, chora.. e corre para fazer de novo.

Eu choro, choro, choro. Porque não consigo ver meu bebê se batendo porque não consegue dizer o que quer, porque não consegue aceitar as negativas. Eu choro porque não sei o que fazer, e confesso que, algumas vezes, eu penso que não consigo, que não conseguirei.

Após juntar os caquinhos, com uma ajuda muito especial, eu respiro e faço o que tem que fazer. Chorar não adianta. Que atitude é necessária? Não sei, mas vou testando, ensaiando, até encontrar o meu caminho, o nosso caminho, meu filho amado.

No meio de tudo isso, recebo outra ajuda, de Luísa. Eduardo começou a chorar muito e, quando cheguei, ouvi Luísa conversando:

- Não chore, meu amor, eu estou aqui com você.

É, parece que tenho com quem contar..rs

2 comentários:

Anônimo disse...

Essa irmã é muito especial, um anjinho da guarda! Luciana

Wirla Risany disse...

Sempre leio suas postagens, amiga, embora em algumas não me manifeste. E mesmo à distância procuro enviar luzes para lhe fortalecer em seu caminho. São dois lindos e abençoados! Estão ensinando muito à essa mãezona! Pelo amor os maiores ensinamentos são compreendidos. Isso é o que vale! Ore muito, amiga. Você é uma forte guerreira e quando precisar deixe as lágrimas correrem... elas têm capacidade de levar o peso das situações embora, logo depois, sorria! Estamos todos ao seu lado. Um abraço enorme.

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