quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Depoimento no Big Motherns Brasília

Saí um pouco dos limites do meu cantinho e escrevi um post sobre meus amores, principalmente sobre como o autismo entrou nas nossas vidas, que foi publicado hoje em um blog que adoro: www.bigmothernsbrasília.com

O blog começou com o intuito de registrar os encontros de mamães de Brasília que, antes, se conheciam apenas virtualmente. Como essas mamães são muito especiais e dedicadas, o blog fugiu do projeto inicial e hoje traz informações amplas sobre a maternidade, suas alegrias, dificuldades. As blogueiras falam sobre dúvidas comuns, nos dão dicas valiosas, compartilham suas histórias, além de realizarem belas homenagens e ótimos posts sobre viagens, dentre outros. Estou sempre por lá.

Não quis carregar a mão na dor. Minha intenção foi mostrar que é possível passar por isso e sair mais forte. Que é possível sair do choque inicial, quando nos sentimos atingidos por uma bomba, despedaçados, e nem acreditamos quando olhamos no espelho e estamos inteiras. É possível reconhecer um milagre quando ele está na nossa frente, dentro da nossa casa, sendo chamado por você de filho. Mais, que é preciso ter olhos limpos, para ver as pessoas como elas são, independente de qualquer coisa. Aí sim, será possível varrer qualquer tipo de preconceito, por mais velado que seja. Que a dor nos quebra, mas é exatamente quando temos a oportunidade de juntar apenas o que temos de melhor e largar onde estão os pedaços ruins. Sangra, claro, mas nos transforma muito.

Para quem interessar, aí está o link do post.

http://www.bigmothernsbrasilia.com/2011/09/e-quando-uma-bomba-cai-sobre-nossa.html

2 comentários:

Mariana disse...

Oi Alê! Li o seu post no blog Big Motherns Brasília. Fiquei muito emocionada com a sua história.É tão real, e profundo! Parabéns pela força! E que Deus continue iluminando a sua linda família!
Eu já acompanhava sua história por meio de uma amiga em comum que é sua vizinha de porta! Mas só agora conheci o seu blog!
bjs
Mariana

Daniela Laidens disse...

Ale
A gente ainda acha lágrimas (não sei como)e chora novamente... ando numa fase em que voltei a chorar, um pouquinho cada dia... como no início da descoberta. Hoje, lendo este teu depoimento, meu coração parecia que ia saltar pela boca.
E então... queria um depoimento para o janelinha!!!
Beijos

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