quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Quero falar, mamãe, quero falar com tiDéa.

Luísa estáconversando cada vez mais e com excelente memória.

                  Em julho ou agosto, ela foi com a avó em uma aula inaugural de musicalização. Os horários não combinavam com os nossos e, infelizmente, ela não entrou na turma, mas foi muito legal.

                 Mais de 3 meses depois, fui almoçar com ela e parei o carro na quadra da musicalização. Assim que estacionaei ela falou:

- Mamãe, aqui é o topo da montanha que a vovó veio.

                  Em tempo, na musicalização eles fizeram uma brincadeira de subir em um brinquedo que simbolizava o topo da montanha. Ela foi a primeira a descobrir e ganhou a brincadeira. Lembrou do lugar, nessas quadras tão parecidas de Brasília, depois de um período grande para uma criança na idade dela.

                   Essa noite, ela queria ligar para a avó paterna, foi procurar o pai para pedir que ligasse e este já estava dormindo. Ela entrou no quarto e voltou rapidamente: mamãe, silêncio, o papai já está dormindo, ele está muuuuuito cansado.

                     Há 10 dias minha irmã fez uma viagem com escala em Brasília e fomos nos encontrar no aeroporto. Foi apenas meia horinha para diminuir um pouco a saudade imensa que sentimos. Luísa ficou muito feliz, não desgrudou da tia mas, depois da despedida, ficou muito triste e disse que queria uma foto da tia, o que me deixou com um aperto no coração. Depois disso, todos os dias, quando sai de casa, ela pergunta se iremos ao aeroporto ver a tiDéa.

                     Quando a tiDéa liga, Luísa pede logo para falar: quero falar, mamãe, quero falar com TiDéa (com uma mãozinha na orelha, como o telefone) e quer aproveitar o pouco tempo com a tia para contar tudo que se passa no seu dia e mais alguma coisa. Em conversa com a tia quer dizer tudo que acontece em seu dia, mostra as unhas pintadas de rosa, conta que Eduardo está correndo ou brincando com tal brinquedo. Quando acaba o assunto, devolve o telefone e pensa no que mais pode compartilhar com a tia. Em alguns minutos volta, pede para falar novamente, conta a história da bela adormecida, dos três porquinhos, que foi ao parque, em quais brinquedos. Não deixa ninguém mais conversar direito, somos interrompidos a todo instante para que ela volte a falar com a tia. Quanto amor. Imagino que, quando a distância não for mais problema, ela não vai desgrudar da tiDéa e Marcus.

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