segunda-feira, 9 de maio de 2011

Dia das mães, feliz

Para mim, o dia das mães, esse ano, chegou trazendo um pouco de tristeza disfarçada. Não sei como foi isso. Acordei um pouco gripada, com dor no corpo, Luísa molinha. Dei um abraço na minha mãe, mas com uma dorzinha presa, que não queria me deixar. Pensei muito em uma grande amiga que perdeu o filho há menos de um ano. Aí peguei a revista Cláudia desse mês, que contou a história de mulheres que a reportagem chama de mães-coragem. Chorei o que já vinha querendo chorar e estava tentando esquecer. Teve mãe que engravidou e estava gravemente doente, mãe com filhas precisando de transplante (como decidir que filha vai receber o seu rim?), mãe com filha que sofreu acidente e uma mãe de um filho portador da síndrome de angelman, uma síndrome rara (muito interessante para divulgar a síndrome).
Chorar alivia mesmo. Depois, comecei a pensar o quanto quis ser mãe. O primeiro dia das mães que passei como mãe, meus filhos tinham pouco mais de 1 mês. Eu não sabia nem se era dia ou noite, imagine lembrar que era dia das mães. O segundo, foi ótimo, mas já estava preocupada com Eduardo. Como eu deixaria que o terceiro fosse triste? Levantei a cabeça e sorri. Vi Luísa passar o dia chamando: mamãe, olha isso; mamãe, canta o bosque; mamãe, quero suco...mamãe, mamãe, mamãe. Lembrei de um tempo que tudo que eu queria era um bebê me chamando de mamãe.
E para celebrar a felicidade encontrada, Eduardo ainda me presenteou. Ele quase nunca vem quando eu chamo. Agora ele até olha mais, se vira, mas geralmente vem na minha direção e vai pra outro lugar. Ontem eu chamei e ele correu para os meus braços. Veio correndo, balançando os bracinhos de felicidade e sorrindo. Tem presente maior do que essa duplinha linda?
Então, mamães. Desculpem a ausência ontem. Mas, como todas as mães são especiais e como todos os dias são dias de mães, eu desejo muitas felicidades para todas nós, mães.

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