segunda-feira, 30 de maio de 2011

Mais uma consulta.

         Sábado fomos a uma médica psiquiatra, por indicação da neurologista. Bem, a consulta foi ótima. Ela percebeu que Eduardo tem um vínculo forte comigo, o que é muito positivo, na opinião dela. A consulta foi demorada, ela avaliou muitos detalhes da postura de Eduardo e conversamos muito.
       
       Sobre o diagnóstico, não foi muito diferente, falou que ele é muito novo, que observa um transtorno de desenvolvimento, mas não quer falar em autismo, pelo menos não agora. Isso parece ser ponto pacífico. No final da consulta ela disse que acredita que conseguiremos mudar o caminho e ajudar o meu filho.

       Eu gostei muito. Uma médica tranqüila, que se preocupou com Eduardo, com a irmã e com o restante da família. Não apenas com o que Eduardo apresentava ou em me dar um diagnóstico, mas como nos sentíamos em relação a isso.

      Recebi na consulta muitas orientações de como estimular Eduardo. São várias as possibilidades durante o dia da criança, foi o que a médica enfatizou, fora das terapias, em casa ou quando saímos com ele, no convívio com outras pessoas e situações, estimulando sempre. Temos que mostrar o mundo para os nossos pequenos. Incentivar a interação com as pessoas, com algum animal de estimação (nem que seja em visitas ao pet shop ou animais de amigos), ouvir música, provar outros alimentos, cantar, mostrar os lugares que a família costuma frequentar, levar ao shopping, restaurante, passeios, até o limite da criança, sem, claro, deixar que se agite muito. Em casa, tudo que fazemos e nem nos damos conta, como abrir um saco de pão, é mais uma possibilidade para mostrar algo diferente a criança.  

        Ainda nas palavras da médica, nessa idade de dois anos, o cérebro está ávido por aprender. Explorar o mundo é a oportunidade que Eduardo precisa para se desenvolver.

       Assim, eu vou ficando cada vez mais tranquila. Cada vez mais ciente que não dá para adivinhar o futuro, que o futuro é incerto mesmo, sempre. Então, volto ao prumo, ao caminho, a minha única certeza que é dar aos meus dois filhos tudo que for possível para que eles sejam felizes, sempre.

            

Um comentário:

Anônimo disse...

Ei Alessandra,
É a melhor fase,, precisamos estimular mesmo! Eu costumo entregar o cartão de credito para o Bruno entregar para a caixa durante as compras,para aproveitar qualquer oprtunidade de interação!
Fui à Dani,deve começar próxima semana. Vamos ver. Um beijo, Lu

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